Blog em manutenção. Dentro de alguns meses o blog estará sendo reativado com melhorias.
8/11/2006
1/03/2006
I - Reafirmo ser ateu
Eu sempre fui ateu, não nego, porém depois de matar três homens e quebrar o braço de uma mulher me senti na obrigação de ir a igreja para falar com Deus, não por mim, mas por aquelas três almas, afinal eles não tinham mais como falar com Deus, e tenho certeza que acreditavam em Deus, aqueles crucifixos não poderiam significar outra coisa.Por ser ateu e não Ter uma convivência social não tinha a mínima idéia da religião deles, mas não estava fazendo aquilo por religião, estava fazendo aquilo pelo meu bem estar, então, qualquer lugar onde pudesse encontrar um Deus já era um lugar para me aliviar e voltar ao meu cotidiano. Próximo a minha casa havia uma igreja, simples, pouco movimentada, porém agradável de se ver. Era Sábado e milagrosamente não havia nada a fazer, então acreditei ser a melhor oportunidade para resolver este meu peso de consciência. Sinceramente, odeio terno e gravata mas não tinha opção, ou era isso ou logo estariam tentando me converter.Nove horas da manhã lá estava eu meio desnorteado e sinceramente sem a mínima vontade de entrar. Eu não conhecia as regras daquele lugar, não sabia se deveria entrar numa porta ou se deveria seguir num corredor próximo dali, mas afinal tomei minha decisão, ao ver uma velhinha saindo da porta resolvi pegar o corredor, não tinha a mínima vontade de comprimenta-la, para ser sincero, foi a melhor escolha que já tomei, continuo ateu e conheci o cujo Pablo.Me espantei em me deparar com uma discussão no final do corredor, logicamente que não iria participar ou me aproximar, então fui diretamente ao bebedouro próximo dali e fingi saciar minha sede vendo uma cena que nunca imaginei presenciar dentro de uma igreja, ou num corredor que havia nela.Era uma discussão simpática até e posso me lembrar de cada detalhe.
-E então Pablo como anda?-Bem longe da bengala Naor. Deseja alguma coisa conosco?-Não, só vim para ter certeza de que arruaceiros com aureolas não estão planejando nenhuma anarquia, afinal, não podemos nem pensar em deixar pessoas como vocês soltos neste templo afinal Deus um homem santo e limpo não anda no meio de porcos.-É pelo visto amanheceu com o espírito santo no corpo, obrigado pelo elogio "filho de Deus".-Disponha...
Achei curioso o comportamento dos dois e resolvi fazer uma pequena investigação mais tarde. Não quero confundir sua cabeça, por isso já digo, as pesquisas que fiz foram após os fatos. Naor chegou a ser cabo no exercito, aquela altura já estava com quarenta anos de idade. Era casado e não possuía filhos. O pobre converteu-se alguns anos depois de descobrir que era estéreo, e um milagre aconteceu, sua mulher engravidou, como disse no começo não me convenço com simples historias, e descobri que o filho que a mulher de Naor esperava não era dele, era do pastor da mesma igreja. Ironicamente o destino pregou uma peça e a mulher de Naor, Lisa, acabou chocando seu carro em um acidente. A mulher de Naor acabou perdendo o filho, mudou de religião, se tornou freira e se separou। Naor conversou com o pastor e como resposta "confortadora" o cujo disse que era uma providência de Deus, que havia um motivo para tudo aquilo, na minha opinião havia mesmo, mas não era para o Naor, creio que foi uma providência divina para o Pastor. Já ia me esquecendo, faz dois dias que a Lisa foi expulsa do convento onde estava, porque? Assédio sexual a uma outra freira, se o padre não fosse pedófilo acho que continuaria com esta santa mulher no convento, tudo bem que deixaria de ser um convento, mas seria interessante.Pablo, este não consegui muitas informações, como todo novo jovem, vive em um pequeno circulo de convivência e sem muitos laços com o governo, contas, cadastros, emprego, são coisas que não viviam em sua rotina, automaticamente tudo ficava um pouco vago। Mas nada que a vizinhança não soubesse Tímido, quieto e filho de pais separados, foram as coisas que mais ouvi, mas já eram informações válidas e sólidas, como o namoro que possuía com um jovem que morava três quadras de sua casa, Sarah. Não era praticante de esportes, afinal Kong Fu não é esporte, era freqüente naquela igreja, porém, dizia a vizinhança, que não se relacionava muito com as pessoas em lugar algum e no final deste livro descobri o porque.Como dizia meu amigo Beto da perícia da Policia Federal: Não se conhece um livro olhando somente a capa. E hoje concordo. Aquele sábado me foi ficando interessante, mas por estar numa igreja não me sentia bem, então resolvi entrar, sentar e fazer o que tinha que fazer, falar das pobres almas que nem eram brasileiras, eram alemãs e quem sabe descendentes da mona Hittler e ir para a casa estudar, estavam querendo me enviar a Colômbia para investigar ligações de lideres das facções colobianas com politicos brasileiros.Ao sentar e falar dos infelizes me deparo com quatro ou cinco pessoas indo a frente e entre elas Naor que havia recém discutido com Pablo na porta de fora da igreja, naquele momento, ou seja, antes de minha pesquisa, achava que Naor era o pastor da igreja, o que me absmou ainda mais aquela manhã. Cantaram hinos gravados num rádio porátil não muito longe de onde eu estava assentado e após o momento Naor levantou-se para falar, foi quando escutei um suspiro forte ao meu lado, como se reclamasse do orador em silêncio, quando olho me deparo com Pablo e mais três amigos. Nunca vi uma veia saltar pelo simples fato de ver alguém falar, e parecia até haver um futuro motivo para aquilo, cinco minutos após o inicio da oratória Naor fixa os olhos em Pablo e começa a falar praticamente direto a ele. A mesma velhinha que vi na entrada começou a coxixar no ouvido de um senhor na minha frente, neste mesmo momento Pablo olha para a senhora e volta a fixar os olhos praticamente vermelhos para Naor, que continuava a dar insinuações sobre a necessidade de purificação dos jovens e acima de tudo uma mão mais forte sobre os anarquistas e poluidores da casa de Deus, Pablo imediatamente segura as pernas da cadeira na qual se assentava e a apertava como se quisesse dissipar uma já prolongada raiva, ao mesmo tempo Naor falava sobre as pragas que Deus derramava na vida das pessoas que mereciam sofrer por não andar de acordo com as leis de Deus. Pablo começou a tremer forte, porém como se tentasse evitar a tremedeira e antes que Naor pudesse dizer qualquer outra coisa Pablo grita como se acabasse de passar o maior desgosto da sua vida e levanta a cadeira na qual estava assentado acima da cabeça como se fosse, sem pensar, joga-la em Naor, a igreja pasma olhava a cena abismada e talvez seria melhor terem fechado os olhos. Um minuto de silêncio quase que sepulcral fez Pablo repensar sua atitude e colocar a cadeira novamente no chão, porém muito abalado e vermelho, foi lentamente de acordo com o que as pernas lhe permitiam até o corredor lateral, direção onde eu estava para se retirar da igreja. Naor resolveu então encerrar a oratória e cuxixou praticamente para que Pablo ouvisse: - Fraco.
Pablo com vista rapida olhou para Naor e para o aparelho de som que estava a dois passos de sua direção, ao Naor virar, Pablo ergueu o aparelho e o jogou em direção da cabeça de Naor, tentaram avisa-lo sobre o aparelho mais foi tarde quando aparelho lhe acertou a face e se pode notar a força de Pablo pelo estrago que fez na cabeça de Naor. A igreja praticamente inteira (não eram muitos), se aglomeraram em volta de Naor tentando socorre-lo, sua cabeça sangrava pouco , porem continuamente. Pablo mudou de semblante quase que imediatamente, e vi então um novo rosto, o rosto que mais tarde seria meu cotidiano. Nunca pensei que tudo isso seria religião, nessa hora dá até gosto ir a igreja.
-E então Pablo como anda?-Bem longe da bengala Naor. Deseja alguma coisa conosco?-Não, só vim para ter certeza de que arruaceiros com aureolas não estão planejando nenhuma anarquia, afinal, não podemos nem pensar em deixar pessoas como vocês soltos neste templo afinal Deus um homem santo e limpo não anda no meio de porcos.-É pelo visto amanheceu com o espírito santo no corpo, obrigado pelo elogio "filho de Deus".-Disponha...
Achei curioso o comportamento dos dois e resolvi fazer uma pequena investigação mais tarde. Não quero confundir sua cabeça, por isso já digo, as pesquisas que fiz foram após os fatos. Naor chegou a ser cabo no exercito, aquela altura já estava com quarenta anos de idade. Era casado e não possuía filhos. O pobre converteu-se alguns anos depois de descobrir que era estéreo, e um milagre aconteceu, sua mulher engravidou, como disse no começo não me convenço com simples historias, e descobri que o filho que a mulher de Naor esperava não era dele, era do pastor da mesma igreja. Ironicamente o destino pregou uma peça e a mulher de Naor, Lisa, acabou chocando seu carro em um acidente. A mulher de Naor acabou perdendo o filho, mudou de religião, se tornou freira e se separou। Naor conversou com o pastor e como resposta "confortadora" o cujo disse que era uma providência de Deus, que havia um motivo para tudo aquilo, na minha opinião havia mesmo, mas não era para o Naor, creio que foi uma providência divina para o Pastor. Já ia me esquecendo, faz dois dias que a Lisa foi expulsa do convento onde estava, porque? Assédio sexual a uma outra freira, se o padre não fosse pedófilo acho que continuaria com esta santa mulher no convento, tudo bem que deixaria de ser um convento, mas seria interessante.Pablo, este não consegui muitas informações, como todo novo jovem, vive em um pequeno circulo de convivência e sem muitos laços com o governo, contas, cadastros, emprego, são coisas que não viviam em sua rotina, automaticamente tudo ficava um pouco vago। Mas nada que a vizinhança não soubesse Tímido, quieto e filho de pais separados, foram as coisas que mais ouvi, mas já eram informações válidas e sólidas, como o namoro que possuía com um jovem que morava três quadras de sua casa, Sarah. Não era praticante de esportes, afinal Kong Fu não é esporte, era freqüente naquela igreja, porém, dizia a vizinhança, que não se relacionava muito com as pessoas em lugar algum e no final deste livro descobri o porque.Como dizia meu amigo Beto da perícia da Policia Federal: Não se conhece um livro olhando somente a capa. E hoje concordo. Aquele sábado me foi ficando interessante, mas por estar numa igreja não me sentia bem, então resolvi entrar, sentar e fazer o que tinha que fazer, falar das pobres almas que nem eram brasileiras, eram alemãs e quem sabe descendentes da mona Hittler e ir para a casa estudar, estavam querendo me enviar a Colômbia para investigar ligações de lideres das facções colobianas com politicos brasileiros.Ao sentar e falar dos infelizes me deparo com quatro ou cinco pessoas indo a frente e entre elas Naor que havia recém discutido com Pablo na porta de fora da igreja, naquele momento, ou seja, antes de minha pesquisa, achava que Naor era o pastor da igreja, o que me absmou ainda mais aquela manhã. Cantaram hinos gravados num rádio porátil não muito longe de onde eu estava assentado e após o momento Naor levantou-se para falar, foi quando escutei um suspiro forte ao meu lado, como se reclamasse do orador em silêncio, quando olho me deparo com Pablo e mais três amigos. Nunca vi uma veia saltar pelo simples fato de ver alguém falar, e parecia até haver um futuro motivo para aquilo, cinco minutos após o inicio da oratória Naor fixa os olhos em Pablo e começa a falar praticamente direto a ele. A mesma velhinha que vi na entrada começou a coxixar no ouvido de um senhor na minha frente, neste mesmo momento Pablo olha para a senhora e volta a fixar os olhos praticamente vermelhos para Naor, que continuava a dar insinuações sobre a necessidade de purificação dos jovens e acima de tudo uma mão mais forte sobre os anarquistas e poluidores da casa de Deus, Pablo imediatamente segura as pernas da cadeira na qual se assentava e a apertava como se quisesse dissipar uma já prolongada raiva, ao mesmo tempo Naor falava sobre as pragas que Deus derramava na vida das pessoas que mereciam sofrer por não andar de acordo com as leis de Deus. Pablo começou a tremer forte, porém como se tentasse evitar a tremedeira e antes que Naor pudesse dizer qualquer outra coisa Pablo grita como se acabasse de passar o maior desgosto da sua vida e levanta a cadeira na qual estava assentado acima da cabeça como se fosse, sem pensar, joga-la em Naor, a igreja pasma olhava a cena abismada e talvez seria melhor terem fechado os olhos. Um minuto de silêncio quase que sepulcral fez Pablo repensar sua atitude e colocar a cadeira novamente no chão, porém muito abalado e vermelho, foi lentamente de acordo com o que as pernas lhe permitiam até o corredor lateral, direção onde eu estava para se retirar da igreja. Naor resolveu então encerrar a oratória e cuxixou praticamente para que Pablo ouvisse: - Fraco.
Pablo com vista rapida olhou para Naor e para o aparelho de som que estava a dois passos de sua direção, ao Naor virar, Pablo ergueu o aparelho e o jogou em direção da cabeça de Naor, tentaram avisa-lo sobre o aparelho mais foi tarde quando aparelho lhe acertou a face e se pode notar a força de Pablo pelo estrago que fez na cabeça de Naor. A igreja praticamente inteira (não eram muitos), se aglomeraram em volta de Naor tentando socorre-lo, sua cabeça sangrava pouco , porem continuamente. Pablo mudou de semblante quase que imediatamente, e vi então um novo rosto, o rosto que mais tarde seria meu cotidiano. Nunca pensei que tudo isso seria religião, nessa hora dá até gosto ir a igreja.
1/02/2006
Introdução
Ser um agente com certeza não é uma coisa simples, mas não nego ser muito exótico. Se deparar com situações, pessoas que muitas vezes não passam de normais, porém também trompar com outras que tem uma história para contar ou até mesmo para criar ao longo de uma demasiada convivência.
Todos podem dizer que são únicos, mas creia que isso seria a mentira mais correta que existe. Todos possuímos sonhos e metas que nem sempre são alcançados, possuímos problemas e desafios que são comuns a qualquer ser humano. Como podemos nos dizer únicos? Passamos talvez por momentos únicos mas não por vidas únicas. A pessoa que chegou mais perto de ser único que eu já tive a oportunidade de ver foi um jovem do interior do país, talvez se não nascesse como qualquer outro e não tive hábitos naturais como os demais seres humanos eu diria: Ele é único.
Confesso ser arriscado abrir um arquivo da inteligência a vocês, mas sinceramente, uma história como essa não pode morrer em arquivos, tanto por que grandes fatos não morrem em arquivos. Eles permanecem, apenas permanecem. Nunca pensei que freqüentar uma igreja fosse tão excitante, e foi lá que me deparei com o cujo. Logicamente ninguém sabia, ou sabe, de minha existência como agente, mas creio que todos ali me deram uma oportunidade de ouro para ser quem sou hoje. Acompanhei todo o caso de longe, mas ao mesmo tempo mais próximo do que qualquer um que se encaixava no contexto.
Fico feliz em ser um agente e não um policial federal, talvez nem saberia da historia, talvez estaria morto, ou simplesmente estaria na mira desse jovem, desse pobre jovem.
Com sinceridade digo a vocês que a história é perturbadora, estranha, fora do comum. Eu que vivo e trabalho com base em dados lógicos e concretos fui praticamente obrigado a acreditar em todo o desenrolar da história, pois vi, presenciei as mais inaceitáveis cenas e se não as tivesse visto talvez nem acreditaria nelas.
Por isso nomeio essa minha narrativa de um arquivo morto pronto a ressuscitar de Sombroze. Poupo o significado, mas de longe você percebe um tom de sombras, de vácuo, pois bem, talvez foi a melhor descrição que pude dar deste jovem, Pablo.
Tudo começa na alemanha, após uma morte de 2 padres e 1 freira por engano.
Todos podem dizer que são únicos, mas creia que isso seria a mentira mais correta que existe. Todos possuímos sonhos e metas que nem sempre são alcançados, possuímos problemas e desafios que são comuns a qualquer ser humano. Como podemos nos dizer únicos? Passamos talvez por momentos únicos mas não por vidas únicas. A pessoa que chegou mais perto de ser único que eu já tive a oportunidade de ver foi um jovem do interior do país, talvez se não nascesse como qualquer outro e não tive hábitos naturais como os demais seres humanos eu diria: Ele é único.
Confesso ser arriscado abrir um arquivo da inteligência a vocês, mas sinceramente, uma história como essa não pode morrer em arquivos, tanto por que grandes fatos não morrem em arquivos. Eles permanecem, apenas permanecem. Nunca pensei que freqüentar uma igreja fosse tão excitante, e foi lá que me deparei com o cujo. Logicamente ninguém sabia, ou sabe, de minha existência como agente, mas creio que todos ali me deram uma oportunidade de ouro para ser quem sou hoje. Acompanhei todo o caso de longe, mas ao mesmo tempo mais próximo do que qualquer um que se encaixava no contexto.
Fico feliz em ser um agente e não um policial federal, talvez nem saberia da historia, talvez estaria morto, ou simplesmente estaria na mira desse jovem, desse pobre jovem.
Com sinceridade digo a vocês que a história é perturbadora, estranha, fora do comum. Eu que vivo e trabalho com base em dados lógicos e concretos fui praticamente obrigado a acreditar em todo o desenrolar da história, pois vi, presenciei as mais inaceitáveis cenas e se não as tivesse visto talvez nem acreditaria nelas.
Por isso nomeio essa minha narrativa de um arquivo morto pronto a ressuscitar de Sombroze. Poupo o significado, mas de longe você percebe um tom de sombras, de vácuo, pois bem, talvez foi a melhor descrição que pude dar deste jovem, Pablo.
Tudo começa na alemanha, após uma morte de 2 padres e 1 freira por engano.
12/28/2005
Assinar:
Postagens (Atom)